Activism by Activists . Forum de Ativistas

Activism by Activists . Forum dos Activistas | Activists Forum

16:00 –  18:00


Lisa Rimli é consultora freelance na área dos direitos humanos. É mestre em história pela Universidade de Zurique com foco no colonialismo português em África. 2004-2007 foi responsável por Angola e Moçambique na Swisspeace, um instituto de pesquisa orientado para a prática na área de prevenção de conflitos. 2007-2013 foi investigadora na Divisão África da Human Rights Watch, dedicando-se a pesquisa e advocacia dos direitos humanos em Angola. Desde 2014 tem colaborado como consultora ou activista com diversas organizações não governamentais e defensores dos direitos humanos.


Ana Fernandes (aka Tica) membro da Plataforma Afrodescendentes Portugal, grupo de pressão junto das autoridades políticas, mas também espaço de convergência de diferentes colectivos e pessoas que trabalham para a defesa dos direitos dos afrodescendentes negros em Portugal. A plataforma surgiu em 2016 e esteve na origem da Carta Aberta ao Comité para a Eliminação da Discriminação Racial (CERD/ONU), onde 22 coletivos manifestaram o seu desacordo com o relatório apresentado pelo governo português a esse comité em Dezembro de 2016. Indo ao encontro dos princípios da Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024), a plataforma exige um plano nacional com medidas específicas para os afrodescendentes, que parta de um verdadeiro diálogo entre as autoridades portuguesas e as comunidades afrodescendentes negras, e a recolha de dados estatísticos com base na origem étnico-racial.


Beatriz Dias é portuguesa e nasceu em 1971 em Dakar, Senegal. Mudou-se para Portugal com a família, originária da Guiné-Bissau, quando tinha quatro anos de idade. É licenciada em Biologia pela Universidade de Coimbra e mestranda em Comunicação de Ciência na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É professora de Ciências Naturais e de Biologia/Geologia no ensino básico e secundário. É ativista da organização SOS Racismo desde 2000 e fundadora e dirigente da Djass – Associação de Afrodescendentes, criada em Maio de 2016.


Ermelindo Quaresma de nome artístico, Lord Strike, nasceu em São Tomé, a 1 de Novembro 1972. Aos nove anos emigrou para Angola onde passou toda juventude e, onde teve o seu primeiro contacto com a cultura Hip hop através do breakdance. Em 1991, aos 19 anos decidiu partir para Portugal. Em 1994 foi convidado para ser DJ/Produtor do primeiro grupo de rap da Cova da Moura “Menace to Society”. Depois de algum tempo de retiro, volta em 2004, gravando o seu primeiro vídeo clip com rapper “Thugs”, “Não posso mais ver-te assim”. Em 2005, participa no Álbum “Putos Ki a Ta Kria” com alguns dos notáveis rappers da linha de Sintra. Trabalha desde 2004 na Associação Cultural Moinho da Juventude, onde trabalha como formador de informática, Web designer, co-responsável de estúdio de música para e equipamentos musicais, mediador relacionado com regularização de estrangeiro junto ao SEF. Foi monitor de jovens no âmbito de arte urbana em vários intercâmbios de Hip Hop em Toulouse (França), Liege (Bélgica), Oslo (Noruega). Nos anos seguintes, participou no Álbum “Realidade Nua e Crua” como rapper e director de produção; em 2012 repetiu a proeza com a produção do Álbum “Sosial Drama”. Fundador do evento Kova M Festival. No mesmo ano de 2012, terminou o seu primeiro trabalho a solo “Negritude”, um álbum que resulta das várias experiências vivenciadas ao longo do seu percurso de vida. A “Negritude” é um grito de revolta para a sua afirmação e luta incessante no combate à exclusão social, igualdade de oportunidade e valorização cultural.


Mamadou Ba que nasceu em 1974 no Senegal, activista e militante anti-racista, dedica-se a luta pelos direitos humanos há 16 anos. É licenciado em Língua e Cultura Portuguesa pela Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar; com um Curso de tradutor pela Universidade de Lisboa. Membro-Fundador da Associação Luso-Senegalesa, da Rede Anti-Racista de Portugal, da Diáspora Afrique, assim como da Aliança das Pessoas Africanas e de Ascendência Africana na Europa. Foi Membro do Conselho da Administração da Rede Europeia Anti-Racista de 1999 a 2010. É desde 2010, Membro Direção Nacional do Movimento SOS Racismo. Integra igualmente a Plataforma Afrodescendentes de Portugal. Tem várias artigos e participação em publicações sobre a temática da diversidade, do racismo e das migrações.


Maria Maomé Jordão Gomes Cravid Smith, Presidente da Mén Non – Associação das Mulheres de S.Tomé e Príncipe em Portugal 2010/2016. Mén Non – Associação das Mulheres de São Tomé e Príncipe em Portugal, com sede em Lisboa, Praça Don Afonso V, 7 – 6º Dto –2615/357. Alverca do Ribatejo Portugal. É uma Associação de forte cariz Sociocultural constituída por um grupo de mulheres que pretendem intervir na sociedade e cujo e principal objectivo é enaltecer e promover a mulher santomense. A Associação é uma organização independente, apolítica, não confessional e promotora do voluntariado, que se rege pelos princípios da igualdade de oportunidades e de tratamento e da Participação equilibrada entre homens e mulheres e da não discriminação em função do género, raça ou etnia, religião, orientação sexual, idade, condição socioeconómica, nível de escolaridade, ideologia ou outro. Fazemos parte da organização da campanha de solidariedade. Licenciada em Gestão de Recursos Humanos pela faculdade Lusíadas em Lisboa. Profissão – Mediadora Cultural nos Serviços Estrangeiros e Fronteiras (SEF).


Ana Raquel Mendes Rodrigues, nasceu em Lisboa, a 8 de Novembro de 1984. É Mediadora Sócio-Cultural, licenciada em Relações Internacionais pela Universidade Técnica de Lisboa com especialização em Cultura e Sociedade da América Latina. Mestranda em Estudos de Desenvolvimento, pelo ISCTE-IUL, Lisboa. Presidente da Direcção da FEMAFRO – Associação de Mulheres Negras, Africanas e Afrodescendentes em Portugal. Activista anti-racista e dos direitos humanos.


Moderação: Cláudia Almeida

Doutoranda da Universidade Complutense de Madrid e assistente de investigação do CEI-IUL. Investiga sobre eleições, violência eleitoral e processos de democratização e de peacebuilding pós-guerra civil em África, em particular, Angola e Moçambique. Foi investigadora visitante no CEA – Universidade Eduardo Mondlane e na FCS – Universidade Agostinho Neto, e doutoranda visitante no ICS – Universidade de Lisboa. Colaborou em vários projetos académicos no ICS-Universidade de Lisboa, bem como no projeto internacional Varieties of Democracy. Colabora atualmente na série televisiva documental Moçambique da Guerra e da Paz, da autoria do realizador moçambicano Sol de Carvalho.

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