Panels

P01 – Exercises in activism and citizenship – trajectories of government – CSO’s relations in SSA

Andrzej Polus . University of Wroclaw
David N. Berger . University of Wroclaw

The panel aims to analyze the evolution of CSOs’ role in Sub-Saharan Africa, through examination of structures affecting development and activism. Panelists will outline a “map” of CSOs positions toward their governments. Conveners welcome case studies and historical, theoretical, economic, and policy-orientated topics.

P02 – Activismo e mudança cultural: margens e movimentos

Federica Lupati
Márcia Leão
Susan de Oliveira

O presente painel visa debater as estratégias através das quais se manifesta o ativismo na África de expressão portuguesa e na diáspora Africana. Com particular atenção para os movimentos juvenis e o ativismo voltado à defesa dos direitos humanos, o painel vai reunir análises e reflexões sobre as culturas e os movimentos representativos das vozes distantes – às vezes ausentes – das formas em que são articuladas as expressões hegemônicas. O foco será sobre o ativismo das pequenas organizações e dos coletivos e sobre as suas estratégias em fortalecer as referidas vozes, aproximando-as e tornando-as presentes. Do ponto de vista sociológico e político são ações que ganham força a partir das margens e no espaço dos movimentos ativistas e que são significativas para a discussão da participação das minorias dentro da lógica capitalista global bem como em resistência a ela. O painel acolherá também discussões transversais e transdisciplinares que produzam reflexões sobre o deslocamento em sentido amplo desde a perspectiva epistemológica a partir das transformações da modernidade, do legado colonial e pós-colonial em África até suas diásporas.

P03 – Urban encounters: politicizing the everyday in African cities

Buire Chloé . LAM-CNRS (France)
Ruy Blanes . INCIPIT-CSIC (Spain)
Jon Schubert . Universidade de Leipzig (Germany)

As cracks are showing in the hegemonic regimes across Africa, this panel explores how alternative political subjectivities emerge in the messiness of everyday urban life. Can derelict landscapes and infrastructures constitute sites of resistance? When does accessing water, healthcare or a clean environment become subversive?

P04 – Direitos Humanos na Produção Audiovisual  Africana –  Human Rights in African Audiovisual Production

Edileuza Penha de Souza . Universidade de Brasília
Maíra Zenun de Oliveira . Universidade Federal de Goiás

Após as independências, a produção audiovisual em África, em especial cinema, se consolida como instrumento para a denúncia de corrupção e violação dos direitos humanos; uma filmografia que rompe com preconceitos/estereótipos definidos pelo colonialismo, construindo novas referencias para África e seus territórios diaspóricos.

P05 – Ativismo pelo direito à educação nos PALOP: perspetiva, estratégias, impactos e desafios

Sara Poças . Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto
Júlio Gonçalves dos Santos . Instituto de Educação da Universidade do Minho e Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto

A promoção do direito à educação pública relevante e de qualidade universal é um desígnio que percorre todos os PALOP desde as suas independências. Este painel assume-se como uma oportunidade para refletir sobre o papel das organizações da sociedade civil na promoção do direito à educação no âmbito da cooperação internacional.

P06 – Activismos em Contextos Africanos: Em vez de Elites Políticas e Sociedade Civil, a Atomização dos Indivíduos e a Rua?

Augusto Nascimento . Universidade de Lisboa, Centro de História

Neste painel, aceitam-se comunicações que ofereçam contributos para o esforço de identificar os constrangimentos da acção dos agentes políticos e sociais africanos, repensando, simultaneamente, a pertinência e o lugar do saber social face às erráticas e contraditórias dinâmicas políticas no continente e no mundo.

P07 – Women activisms and health activisms

Clara Carvalho . CEI-IUL
Gefra Fulane . Universidade Nova de Lisboa

This panel seeks to explore the role of the women health movements in Africa, and the role they play in promoting (the right to) healthcare toward universal access to health services. We welcome papers dealing with gender questions, women rights, the right to health care, and crosscutting subjects.

P08 – Driving regime change in Africa: an assessment of the role of civil society

Edalina Sanches . Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa

What is the role of civil society on regime change in Africa? Who are the brokers of change? Why is it that in some regimes the civil society has more leeway to act in the public sphere than in others? The present panel invites paper givers to tackle these questions drawing on evidence from single or comparative case studies.

P09 – We are here because you destroy our countries – the struggle for justice, equality and freedom of movement in Africa (Human Rights Activism)

Dieter Alexander Behr . University of Vienna
Emmanuel Mbolela

Emmanuel Mbolela from the Democratic Republic of Congo and Alexander Behr from Austria are activists in the transnational network Afrique Europe Interact. Based on Mbolelas book “My way from Congo to Europe – between resistance, flight and exile” they will talk about the struggle for justice and for freedom of movement for everybody.

P12 – Activismo socio-ambiental e desenvolvimento sustentável

Filomena Amaral . ISCTE-IUL & UAB

O desenvolvimento sustentável inclui, por definição, uma vertente social, nomeadamente pela participação dos diferentes actores na defesa dos seus interesses. No entanto, as práticas parecem indicar que determinados grupos sociais permanecem excluídos, surgindo a necessidade de movimentos activistas que lhes dêem voz.

P13 – The LGBTI movement in Africa

Jérémie Safari . Rainbow Sunrise Mapambazuko
Raphael Mutambala . Rainbow Sunrise Mapambazuko

LGBTI activism in Africa is confronted face many obstacles civil type, political, economic, social and cultural. and there are also many obstacles that do not allow LGBTI activism evolved in Africa between another homophobic society and anti gay law.

P15 – And Still We Rise

Nancy Nicol . York University

Envisioning Global LGBT Human Rights in partnership with Sexual Minorities Uganda (SMUG) will present their documentary “And Still We Rise” (68 minutes, 2015);  discuss resistance to the Anti-Homosexuality Act in Uganda; and share their experience with participatory documentary as a tool for activism and community building.

P16 – Activism amputee: press freedom, censorship and social engagement. The case of public mass media in Africa

Luca Bussotti . CEC Mozambique

This panel aims to stimulate reflextions of academicians and media professionals on the role of public media in Africa. Its goal is to analyse the contradictions between systems formally democratic before a daily reality in which public journalists cannot express their profissionalism, because of political control.

P17 – Os Movimentos Camponeses e os projetos de Cooperação Internacional na área agrícola

Xaman Korai Minillo . Universidade Federal da Paraíba

O painel convida a enviarem artigos sobre a inclusão ou a exclusão de grupos camponeses envolvidos em projetos de cooperação internacional na área agrícola, como os ativistas lidaram com tais situações e os impactos de sua atuação/supressão nos projetos de cooperação para o desenvolvimento.

P18 – Ativismos Feministas e LGBTI em África: relações entre colonialidade, heteronormatividade e patriarcado

Manuella Donato . Asces / UFPE
Vico Melo . Asces

Experiências de ativismos feministas e/ou LGBTI nos diversos contextos africanos que reconheçam a relação entre patriarcado, heteronormatividade e colonialidade como regimes de poder que legitimam a manutenção de privilégios de alguns grupos em detrimento da garantia de direitos a mulheres e LGBTI.

P20 –  Ativismo de Género e LGBT em África: desafiando as fronteiras entre modernidade e barbárie

Xaman Korai Minillo . Universidade Federal da Paraíba
Mariana Meriqui Rodrigues . Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Sexualidade, Corporalidades e Direitos – UFT e Liga Brasileira de Lésbicas (LBL)

Convida-se artigos sobre ativismos de gênero e LGBT em África reconhecendo as relações existentes entre sexismo, homofobia, colonialismo e regimes de poder que legitimam a promoção de direitos apenas de minorias privilegiadas e visões colonialistas de um Ocidente idealizado em oposição a uma África homofóbica e retrógrada.

P22 – África insubordinada: Movimentos contra projetos extractivistas, ativismos pela terra e lutas por uma inclusão cidadã

Fabrício Rocha . Centro de Estudos Sociais (CES) – Universidade de Coimbra
Conceição Cano . Centro de Estudos Sociais (CES) – Universidade de Coimbra

Neste painel convidamos contribuições sobre processos de reinvenção social, de luta emancipatória locais e transnacionais, sobre composições político-sociais de resistência aos ditames de exploração empresariais extractivistas, e que visem a melhoria das condições de vida das populações locais em diferentes partes do continente.

P23 – From Social Media to the Streets – The (Non-)Translation of Digital Activism to Social Protest in Sub-Saharan Africa

Daniel Kaiser .  African Studies Center Maputo
Carlos Bravo . Goethe University Frankfurt

This panel looks at digital activism as a new form of participation in political debates in African countries. We would then like to ask when, how and why this kind of activism translates into “real” social protest by comparing several cases of translation and non-translation in different geographical contexts.

P24 – US HELPING US? Looking inward, and asking the real questions about present and future directions for LGBTQ activisms in Africa

Cheikh Traore 

Despite small breakthroughs in certain countries, we face continued difficult environments for LGBTI people across the African continent. We see tenacious refusal by states to open spaces for dialogue, or even an appetite for increased repression and criminalization. This has not deterred the birth and growth of organized LGBTI groups, organizations and movements. Activists are at the heart of these developments, but few are questioning the tactics and modus operandi for the struggle. Even fewer are looking inwards  to question the slow pace of change, or lack of progress in securing breakthroughs and the societal status quo. Is this related to ways in which movements have emerged and the models they chose for organizing? What is the role of North-South relations and donor-recipient relations in this situation?  Are we really challenging the deep structural realities of patriarchy, class and sexisms that exist in our midst and our surrounding communities?

P25 – Nativismo, Mutualismo e Protonacionalismo: activismos no contexto tardo-colonial africano

Rui M. Pereira . FCSH-UNL
Eduardo Costa Dias . ISCTE-IUL

No período tardo-colonial em África e antecedendo a emergência das organizações nacionalistas, um conjunto de movimentos sociais, religiosos, culturais, económicos e políticos configurou os primeiros ativismos em algumas regiões de África, fundamentais na resistência ao colonialismo e à afirmação da identidade e dos nacionalismos africanos. O levantamento e o estudo dessas formas de activismo ainda está por completar, bem como uma avaliação clara e rigorosa da sua importância na definição e caracterização das identidades e nacionalismos africanos.

P26 – Sociedade civil e contestação em Moçambique

Tanja Kleibl . Dublin City University
Kajsa Johansson . Universidade de Linnaeus

O foco do painel seria a análise crítica do interface entre actores da sociedade civil moderna, em particular ONGs, e estruturas tradicionais sociais, tendo em conta a actual tensão política em Moçambique. Neste contexto o painel vai dar particular atenção a organização e mobilização popular que tem surgido como uma resposta dos grandes investimentos de agricultura/baseados em terra de grande escala em Moçambique (deste tempo colonial até hoje) tendo em conta a problemática de instrumentalização política dos ONGs . Para além de analisar novos movimentos e tipos de articulação pública, o painel vai discutir as tensões dentro do movimento/dos movimentos, entre as bases e os topos, incluindo o papel que as ONGIs jogam/o poder que elas têm sobre as organizações nacionais e locais.

P27 – Five years during and more: activisms in North Africa after the 2011 uprisings

Francesco Vacchiano . ICS-ULisboa, Lisbon
Giulia Daniele . CEI-IUL, Lisbon

The so-called ‘Arab spring(s)’ have increased the global awareness on the social movements in North Africa and Middle East, making such a long struggle – often silenced by local governments and international media ‐ visible.
Analyzing activism in the African continent cannot avoid touching on the challenging and ongoing history of the social movements in North Africa, a history made of recurrent repression, tenacious resistance and resurging hopes.
In this panel we propose an analysis of the post ‐ Arab Spring grassroots activism, movements and “non-movements” in the region, in order to take stock of the socio‐political changes and to observe the (many) unresolved issues which still mobilize activists of diverse sensibilities and walks of life.
We welcome interdisciplinary contributions that explore the different forms of mobilization, their ethical and political underpinnings, their contradictions, their results and open challenges, their old and new strategies, their social and political impacts.
Although the panel is open to all disciplines and perspectives, we particularly encourage contributions which take into account personal experiences, people’s moral positioning and imaginaries of the past and the future.