P16 – Activism amputee: press freedom, censorship and social engagement. The case of public mass media in Africa
Luca Bussotti . CEC Mozambique
Press freedom in Africa represents one of the most serious problems for the manifestation of an active citizenship. In general public service does not respond to the needs of a clear and transparent information; mechanisms of censorship and self-censorship continue to prevail in detriment of the duty of a correct information. Today, almost all African countries have schools and higher education institutions devoted to the formation of journalists. In these institutions principles of Independence, profissional ethics, social and political commitment represent the basic pillars for a new generation of journalists. This panel aims to stimulate the reflexions of academicians and mass media professionals about the role of public information in Africa. In fact, public media should guarantee an information directed to satisfy the public interest; nevertheless, in many cases public interest is confused with the interests of the government and of the ruling party, completely upsetting the professional principles of journalism. How do these journalists deal with these contradictions? What spaces of freedom do they have in relation to the control exerted by political power? How can they cover sensitive news, such as corruption, political crises, violation of human rights by the State and so on? And, finally, what perspectives can be adopted for overcoming this contradiction between constitutional and legal systems formally oriented for democracy and a daily reality which denies these principles?
Papers
This talk discusses the main restrictions that South African government implemented on public media in the period 2012-2015, in the name of national security, largely under National Key Points Act, an apartheid-era antiterrorism measure that restricts reporting on sites or institutions classified essential to the national interest, such as security forces and prisons. Examples of restrictions on press freedom beyond national key points are given, including journalists having limited access to information of public interest, state monitoring and censorship of telecommunications systems, and restrictions on reporting on prominent political and business figures. The assessment of the legal, political and economic environments that shape the implementation of National Key Points Act serves as an overall background for the discussion. The talk also refers to vociferous objections to press freedom restrictions from civil society organizations, who point out that the restrictions undermine the country’s young democratic process. The discussion is informed by relevant literature, including scholarship from journalists and civil society organizations generally.
José Katito . Instituto Superior Politécnico Lusíada do Huambo, Angola . jose.katito4studies@gmail.com
A partir de uma análise das páginas do facebook e websites das organizações da sociedade civil e dos activistas sociais moçambicanos, a pesquisa procura responder em que medida os novos medias garantem a participação na advocacia da governação em Moçambique. A problemática parte da corrente segundo a qual os novos medias contribuem para o aumento da participação socio-política. Questiona em que medida o crescimento do número de utilizadores de internet em Moçambique pode significar um aumento na participação cívica dos cidadãos bem como na sua interacção com as instituições públicas. O estudo faz uma contextualização teórica sobre o papel dos novos medias, desde as correntes mais pessimistas, que defendem que os novos medias servem como uma distracção ao activismo e à participação offline ou que tem um efeito nulo uma vez tratar-se apenas de uma mudança da participação offline para o online até as correntes mais optimistas que defendem ser uma forma de participação cívica eficaz. Para a compreensão do caso de Moçambique, recorre-se a metodologia mista, que por um lado define níveis de participação cívica que são analisados em categorias quantitativas, a partir da análise das páginas e, por outro, interpreta qualitativamente o conteúdo nelas publicado e dos debates levantados.
Mário . CEC – Moçambique . fonsecamz@gmail.com
A obra do escritor português António Lobo Antunes Os cus de Judas (2007), compromete, uma luta em denunciar os abusos cometidos pelo Estado colonial português contra a população angolana, durante sua Guerra de Independência (1961 – 1974), ocasionando uma imagem de holocausto perante sua população civil, e deixando um retrato de incredulidade perante a ascensão de planteis democráticos ao longo do século XX no continente africano.Esse romance, é um autorretrato dos abusos cometidos pelas forças armadas lusitanas durante o processo de libertação angolano, submetendo o uso de aparelhos ideológicos e militares, evocando uma literatura engajada, bem como a reunir uma estética artística que não levem em consideração unicamente o “belo” como um caminho para a produção de uma história literária,nacional focada unicamente em documentos oficiais, e sim sancionada para melindrar caminhos de fazer da literatura, uma união didática entre o valor da leitura subjetivista com uma literatura de testemunho (o autor atual como oficial médico durante o conflito), bem como a união de paradigmas em denunciar a subjugação de um povo pelo outro.Se faz necessário em se projetar a leitura da obra de eminentes escritores africanos, com Lobo Antunes, como incentivo emular ativismos, no sentido de conservar o patrimônio artístico e intelectual angolano, diretamente, elevando prelúdios éticos de um socioculturalismo, na construção de uma lapidação mental exalando, a integração e o respeito pelos direitos humanos, bem como em lançar luz para construir uma história multiétnica, aos quais as violações dos direitos humanos, possam ser, conhecidos de uma nação para outra.
Clayton Alexandre Zocarato . Fundação para Ensino, Pesquisa e Extensão (FUNDEPE) . claytonalexandezocarato@yahoo.com.br
Particularly since the last global crisis of 2008, large-scale land-use change has risen dramatically across the world and particularly in sub-Saharan Africa. However, movements against these investments remain underrepresented and unheard, limiting their ability to mobilise against this rising phenomenon. Bringing together representational and relational research on the relationship between social movements and the media from political and communication sciences, this thesis looks to identify how social movements against large-scale land-use change are represented in the local media and which factors influence this representation. To this end, and based on Ertl (2015), it identifies the structural and movement-specific circumstances of two Jatropha-based cases of large-scale land-use change in Kenya, more specifically concerning the Bedford Biofuels investment in the Tana River Delta and the Kenya Jatropha Energy Ltd. investment in the Dakatcha Woodlands. These factors, as well as the key social movement frames employed, are then set in relation to the local media framing of the issue. The analysis shows that particularly the content, focus and type of framing employed by the social movement can have a large impact on a movement’s media representation. Further, structural and protest-specific circumstances determine the extent to which a movement’s framing is taken on. The thesis thus systematises and extends existing theoretical work in the field, paving the way for future comparative research beyond the global North, and providing an insight of the factors vital for social movements to get their voices heard in the ongoing global struggle for land.
Julia Wegner . Freie Universität Berlin . julia.wegner@posteo.de