O Movimento Punk Brasileiro e a África: um debate sobre a percepção das problemáticas sociais e políticas africanas

O movimento punk brasileiro, que se enquadra nos aspectos dos grupos caracterizados como pertencentes ao underground, tem suas origens em fim dos anos 1970, mas seria nos anos 1980 que o mesmo se estabeleceria (com ênfase no Estado de São Paulo e no Distrito Federal) e demonstraria sua voz ativa de resistência em relação às problemáticas ligadas ao Terceiro Mundo. Porém um fato deve ser enaltecido sobre o movimento que foi, e ainda é, sua visão ampla e plural sobre a realidade mundial. Apesar que o movimento traz especificidades locais, há uma preocupação em poder exteriorizar que a consciência de muito dos integrantes do movimento não fica restrita à realidade local, mas em algo maior que pode ser em níveis que partem do local, chegando ao mundial. Dessa forma, nota-se que algumas das principais bandas, nos anos 1980 até os anos 1990, demonstraram uma necessidade, através da música, de relatar realidades que o continente Africano vinha sofrendo nesse recorte cronológico específico, proporcionando assim uma demonstração de que o movimento, que por um certo tempo foi visto como algo do tipo “no future”, tinha preocupações em caráter social e político (relembrando que até o ano de 1985 o Brasil viveu sob o controle de governos militares, o que motivou e embalou muitas bandas a nascerem) que era maior do que se poderia imaginar, ou seja, não ficando as críticas à realidade local, mas críticas em outras partes do mundo que também sofriam com problemáticas diversas, como era o caso do continente africano que foi enredo para muitas das músicas importantes dentro a cena punk brasileira. O movimento punk brasileiro, que se enquadra nos aspectos dos grupos caracterizados como pertencentes ao underground, tem suas origens em fim dos anos 1970, mas seria nos anos 1980 que o mesmo se estabeleceria (com ênfase no Estado de São Paulo e no Distrito Federal) e demonstraria sua voz ativa de resistência em relação às problemáticas ligadas ao Terceiro Mundo. Porém um fato deve ser enaltecido sobre o movimento que foi, e ainda é, sua visão ampla e plural sobre a realidade mundial. Apesar que o movimento traz especificidades locais, há uma preocupação em poder exteriorizar que a consciência de muito dos integrantes do movimento não fica restrita à realidade local, mas em algo maior que pode ser em níveis que partem do local, chegando ao mundial. Dessa forma, nota-se que algumas das principais bandas, nos anos 1980 até os anos 1990, demonstraram uma necessidade, através da música, de relatar realidades que o continente Africano vinha sofrendo nesse recorte cronológico específico, proporcionando assim uma demonstração de que o movimento, que por um certo tempo foi visto como algo do tipo “no future”, tinha preocupações em caráter social e político (relembrando que até o ano de 1985 o Brasil viveu sob o controle de governos militares, o que motivou e embalou muitas bandas a nascerem) que era maior do que se poderia imaginar, ou seja, não ficando as críticas à realidade local, mas críticas em outras partes do mundo que também sofriam com problemáticas diversas, como era o caso do continente africano que foi enredo para muitas das músicas importantes dentro a cena punk brasileira.

LUIZ EDUARDO DE JESUS FLEURY . Instituto Federal Goiano de Educação – Campus Trindade (IFGoiano-Trindade) . luiz.fleury@ifgoiano.edu.br

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