Os poderes da imagem são medidas que se reverberam no olhar, ideologias que transmutam a própria realidade na afirmativa do imaginário ao empoderar-se em uma causa. A imagem na internet, em específico as redes sociais, tem uma linguagem e surge como uma ferramenta de divulgação de informação. Uma vez que a imagem é construção de um meio cultural, a mesma com o seu poder de gerar discurso é tida no seu teor de análise como ativista, na medida em que revoluciona, provoca e questiona, então surge como complemento a todo o sistema de rede e informações ativistas. Tal instrumento nos movimentos de lutas LGBTs serve para empoderar o ativista na composição do espaço social visando ocupar zonas antes não permeadas em informação rápida e direta e para diante empoderar. Pensar ativismo é também refletir sobre linhas soltas em que se pode encontrar no processo de luta, então refletir a imagem na perspectiva do olhar, do lugar de onde se olha e por que se olha é está alerta para repressões da própria luta ativista nas causas LGBTs. Então, empoderar a imagem e quem a olha é de grande significância, pois a imagem tem o papel de representatividade e identidade, ela alargar os padrões sociais e desconstruindo uma imagem criada em um tempo histórico e reconstruindo a diversidade da própria identidade do sujeito.
Vinícius Pereira de Sousa . Universidade Estadual Vale do Acaraú . vinicius.vr.rodrigues88@gmail.com
Antônio Mescla Vasconcelos Braga . Universidade Estadual Vale do Acaraú . wesclabraga@gmail.com